quinta-feira, 30 de abril de 2009

Vergonha Futebol Clube


Torcedores do corinthians choraram por ficar sem ingresso! CHORARAM!
O mundo realmente está perdido. É muito feio ver torcedor chorar quando o time perde, mas é um zilhão de vezes pior ver um marmanjo chorar porque não conseguiu ingresso.
A única coisa boa que o futebol trouxe pra mim foi o louco que só fala
Ronaldo.

terça-feira, 28 de abril de 2009

Não às fotos banais!


Estou prestes a fazer um abaixo-assinado, uma passeata, uma revolução ou sei lá o que, para que as pessoas não tirem fotos banais. E vai ter de tudo. Faixas, peladões no vão do MASP, câmeras sem pilhas, flaschs estilhaçados pela rua. É isso, cheguei ao limite da vergonha alheia por pessoas que tiram fotos ridículas. Gente, esperar a fila andar para entrar no cinema não merece uma pose para foto. Tirar foto de um amigo comendo, todo torto e nojento, só é legal para acabar a amizade. Só. Ninguém vai achar isso “du caralho!”. Tirar foto de artista é polêmico, eu sei. Uma coisa é ser super fã de uma pessoa que realmente merece sua tietagem, outra é sacar a máquina pra qualquer um. Sinto vergonha de ver a galera desesperada por um ator da malhação ou o Edu Guedes. Para!
Máquina digital é muito prática. Você clica, analisa e, se não gostar, apaga. Só falta eletrocutar quem quer tirar foto idiota. Aff!

domingo, 26 de abril de 2009

S de Super Serra


Zapeia daqui, zapeia de lá, resolvi parar no jornal da Globo News. Passava uma matéria sobre um evento dedicado ao Rio Tietê e a busca por melhorias, revitalização etc. Políticos do mundo todo que tiveram sucesso em revitalização de rios em seus respectivos países estavam lá. Ok, tudo muito legal, até que uma repórter entrevistou o ilustre governador de SP, José Serra. Entre bla, bla, bla, eis que Serra diz sempre ter sido um apaixonado por meio ambiente e se intitulou um ambientalista. Ou melhor, um “super ambientalista”. Como assim?
Disse que chegou a nadar no rio Tietê e que fica muito triste em vê-lo poluído. Ahã. E eu fico com muita vergonha por essa declaração super séria e super comovente. Será que ser governador e, quem diria, ambientalista, não é o suficiente para fazer alguma coisa realmente boa para o meio ambiente?

segunda-feira, 13 de abril de 2009

Merda que é merda mesmo


A decadência do teatro é assustadora. Não faz muito tempo, ir ao teatro era sinônimo de excelente momento cultural. E tinha certo glamour e status.
Embora hoje esteja mais popular, eu conheço pouquíssimas pessoas que apreciam e frequentam teatro. Eu não vou tanto quanto gostaria, mas sempre que posso e me interesso por uma peça, me esforço para assisti-la. E geralmente me arrependo depois. A última que assisti, Lúcio 80-30, é inspirada na vida dos atores globais Lucio Mauro e Lucio Mauro Filho.
Fui na estreia em SP, mas a peça ficou em cartaz por um ano no Rio. Sentei em um lugar com vista privilegiada. Só que privilegiada demais. Enquanto as pessoas ocupavam seus lugares, reparei que um cara palitava os dentes. Eu lá, toda lady, vendo um cara palitar os dentes dentro do teatro! Parece mentira, mas ele não era o único. Alguns minutos depois, vi outro cara que também palitava os dentes e se contorcia, chupava o palito, enfiava o dedo goela a baixo! Que nojo! O pior é que ambos estavam acompanhados. Dá pra acreditar? Como uma mulher consegue ficar ao lado de um cara que palita os dentes no teatro?
Enfim, pensei que a peça valeria ter passado por essa situação de extrema vergonha alheia, mas não, eu a senti triplicada depois. A proposta é maravilhosa, mas a concepção foi desastrosa. Tudo se passa em um quarto de hospital, no qual Lucio Mauro, o pai, está internado. Enquanto o visita, Lucio Filho tem a brilhante ideia de fazer uma peça de teatro sobre os dois. Só que, o pai é ótimo, mas o filho é péssimo. Grita feito louco e faz micagens fora de hora. O texto é muito ruim e também é dele, do Filho.
A peça ser um desastre já é muito chato, mas o pior é que a galera gostou. A plateia riu do começo ao fim. Me incomoda profundamente quando as pessoas riem sem motivo. Uma coisa é escolher ser feliz e ter bom humor, outra é ser abobado e rir de tudo, pôxa. Vamos elevar nosso nível de exigência, pessoal! Vamos aplaudir o que vale a pena de verdade. Só assim os nossos artistas vão gastar energia em trabalhos realmente bons. Não há peça sem plateia, TV sem audiência, artista sem público. A escolha é nossa. Sejamos seletivos.

domingo, 12 de abril de 2009

Stand up drama


A comédia stand up está em alta. Só que tem gente que acha que é humorista, mas não é. NÃO É! Alguém precisa contar para o Felipe Andreoli, sim, um dos repórteres do CQC, que ele não sabe fazer humor. Pelo menos não neste formato. Vi stand up com alguns dos outros integrantes do programa - Marco Luque, Rafinha Bastos, Danilo Gentili e Oscar Filho - e eles são ótimos no palco. Têm o tempo certo dos textos e sabem contar piadas inteligentes. Mas o do Andreoli foi lamentável. Em um telão, ele mostrou e comentou uma apresentação horrorosa em power point com fotos de suas viagens. Totalmente fora de contexto. Sério, foi mais chato do que ver fotos de viagem de lua de mel em Poços de Caldas.
Ele também teve coragem de mostrar aquelas imagens batidas que recebemos semanalmente por e-mail, com mensagens subliminares nos filmes da Disney. Punheta, peido e sexo foram exaustivamente usados para tentar o riso fácil. Dava para notar o texto decorado do começo ao fim. E para piorar, no final da apresentação, sem ninguém pedir, ele disse que voltaria para tirar fotos e dar autógrafo. Imagina se eu não senti vergonha por ele.